Quantcast
Channel: Fusões & Aquisições
Viewing all 20082 articles
Browse latest View live

WPP confirma fusão de Y&R e VML

$
0
0
Nova VMLY&R será liderada globalmente pelo CEO da VML, Jon Cook, e terá desdobramentos no Brasil, onde as duas agências estarão unidas até o início do ano que vem

Grupo WPP confirma oficialmente nesta quarta-feira, 26, a fusão entre duas de suas redes globais. A Y&R e a VML se unem para formar a nova VMLY&R, que será liderada globalmente pelo CEO da VML, Jon Cook. Já David Sable, ex-CEO global da Y&R, ocupará interinamente o posto de chairman para apoiar a transição, que deverá estar concluída no início de 2019, mas depois disso deverá ser deslocada para nova função no WPP.

Na VML desde 1996, Jon Cook passou a responder como CEO global da rede em 2011. De lá para cá, a agência passou de 30 funcionários em Kansas, no Missouri, para mais de 3 mil espalhados em 33 escritórios sediados em 15 países. A Y&R, até então comandada por Sable, é bem maior: tem cerca de 190 escritórios em 93 países. A nova VMLY&R somará mais de 7 mil funcionários.

O movimento tem desdobramento no Brasil, onde se unirão a Y&R, que é a líder em compra de mídia no País, atualmente liderada pelo CEO David Laloum, e a VML, presente no mercado nacional desde 2011 e comandada por Fernando Taralli. No Brasil, as duas agências integram o Grupo Newcomm, do CEO Marcos Quintela.

O principal objetivo da fusão articulada por Mark Read, novo CEO do Grupo WPP, é oferecer um serviço mais integrado, digital e criativo, além de diminuir a quantidade de marcas do portfolio da holding, o que se desdobrará em outras fusões.

No comunicado oficial, o WPP elogia a VML como “uma das agências mais voltadas para o futuro no mercado atual, combinando criatividade premiada com profundo conhecimento em marketing digital”. Em 2018, a VML está listada entre as dez agências mais criativas do mundo do A-List, do Ad Age, pelo terceiro ano consecutivo. Leia mais em meio e mensagem 26/09/2018 

Mills negocia fusão com Solaris

$
0
0
A Mills (MILS3) anunciou que está negociando uma possível combinação de negócios com a Solaris, que também trabalha com aluguel equipamentos e serviços industriais, anunciou nesta quarta-feira (26).

Com a fusão, a Mills deve passar a deter 30,5% do capital social da Solaris. Para ser concluída, a fusão ainda está sujeita a negociação e assinatura pelas partes de documentos e definitivos vinculantes e à realização de diligência contábil e financeira, além de questões de compliance.

“A companhia busca reforçar sua posição de destaque na indústria de aluguel de equipamentos com um mix de negócios mais atrativo, maior escala e melhores perspectivas de crescimento e rentabilidade, com a otimização das operações e a absorção de potenciais sinergias”, diz o comunicado.

A Solaris atua no mercado de locação de equipamentos do Brasil há mais de 20 anos, e desde 2013 a é controlada pelo fundo de private equity Southern Cross Group.

O valor negociado para concluir a fusão não foi revelado.  Victor Fermino - Leia mais em moneytimes. 26/09/2018 

Cade aponta aprovação de aquisição pela Omega

$
0
0
A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) concluiu pela aprovação sem restrições da aquisição pela Omega de 50% do capital social das empresas que compõem o Complexo Pirapora. Essa operação levou à aquisição de 50% da participação societária da Omega nas empresas Alvo, detidas pela EDF EM e pela CSI UK. Esses negócios envolvem R$ 1,1 bilhão.

"A operação gera sobreposição horizontal no mercado de geração de energia elétrica", informou a superintendência do Cade. Por outro lado, o órgão antitruste não identificou riscos à competição do mercado a partir do negócio entre essas empresas.

"As partes esclareceram que a totalidade da energia que será gerada pelo complexo pelos próximos 20 anos já foi negociada, disponibilizada e comercializada no Ambiente de Contratação Regulado por meio de contratos provenientes de leilões, cujos preços são pré-determinados, corrigidos por um determinado índice inflacionário", continuou o Cade. "Conclui-se que a operação não suscita problemas anticoncorrenciais", ressaltou a superintendência.

Em outro negócio, a superintendência-geral do Cade deu parecer favorável à compra da Energias de Portugal (EDP) pela estatal China Three Gorges (CTG). O órgão concluiu que o negócio, que movimentou ? 9,07 bilhões, em maio passado, não afeta o comércio no Brasil. "Diante das informações apuradas, em especial a baixa participação de mercado, conclui-se ser a operação proposta incapaz de alterar significativamente a estrutura dos mercados de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica em todos os cenários considerados e recomenda-se, pois, a sua aprovação, sem restrições", disse o Cade. por Valor Online Leia mais em gsnoticias 26/09/2018

Google anuncia oito startups para seu programa de aceleração

$
0
0
Empreendedores terão três meses de mentorias com executivos da gigante americana

Startups de diversos segmentos foram escolhidas para uma aceleração de três meses do Google, por meio do programa Launchpad Accelerator São Paulo.

O objetivo é ajudar os empreendedores a implementar projetos com tecnologias do Google como inteligência artificial e nuvem.

As escolhidas foram: EasyCrédito; Fhinck; Idwall; Looqbox; Marmotex; N2B; Nagro e TerraMagna.

Entre as selecionadas existem desde fintechs até empresas nascentes voltadas à saúde e ao agronegócios.

Os empreendedores poderão trabalhar pelos próximos três meses no Google Campus, espaço de empreendedorismo da companhia, localizado em São Paulo.

Todos vão receber mentorias de executivos da gigante de tecnologia. O programa não conta com investimento direto nas startups e a companhia também não vai ficar com participação societária das empresas nascentes. Leia mais em dci 26/09/2018

Gran Coffee adquire Diletto Alimentos e Spresso Comercio

$
0
0
A Gran Café Comércio, a Locação e Serviços SA celebrou a aquisição da Diletto Alimentos Eirelli -  Epp Comercial de Alimentos Grano Ltda., e da Spresso Comércio e Locação Eirelli.

A Gran Coffee Comércio, Locacao E Servicos SA possui e opera uma rede de máquinas de venda de alimentos e bebidas que oferece serviços de varejo de alimentos automáticos. A empresa foi fundada em 1998 e é baseada em Campinas, Brasil.

Ambas, a Diletto Alimentos Eirelli, a Comercial Comercial de Alimentos Grano Ltda e a Spresso Comércio e Locação Eirelli atuam em uma rede de máquinas de venda de alimentos e bebidas... Leia mais em globallegalchronicle 26/09/2018


Poppin recebe R$ 900 mil no Shark Tank

$
0
0
O Poppin, aplicativo de relacionamento que usa eventos e atividades para gerar matches e aproximar pessoas, fechou um acordo para receber R$ 900 mil por 10% da empresa em sua participação no Shark Tank Brasil - Negociando com Tubarões, exibido pelo Canal Sony.

“Participar de um programa como o Shark Tank Brasil e falar do Poppin para os principais empreendedores brasileiros foi algo único. Apesar do foco atual ser o crescimento da base de usuários, sem ainda monetizar (algo que é sempre levado em conta em um negócio), conseguimos chamar a atenção dos tubarões e negociar da forma que havíamos planejado”, explica Guilherme Ebisui, CEO da startup.

O programa, que está em sua terceira temporada, tem como investidores Caito Maia, dono da Chilli Beans; Cristiana Arcangeli, empresária serial do segmento de moda, beleza e bem-estar; Robinson Shiba, criador e presidente da rede China In Box; João Appolinário, fundador da Polishop e Camila Farani, referência em investimento-anjo do Brasil.

Appolinário e Camila foram os responsáveis pelo investimento no Poppin.

O Poppin é um aplicativo de relacionamento que utiliza atividades e eventos em comum para conectar pessoas. Presente em cidades de todo o Brasil, o app conta com mais de 500 mil usuários e tem parceria com mais de 3 mil eventos e agências de entretenimento.

O valor negociado pelos fundadores do Poppin faz parte de uma rodada maior de investimento que, no total, chega a R$ 2,1 milhões, com aportes também dos fundos Eclipseon e Duxx Investimentos. O montante será investido na expansão e consolidação do aplicativo no mercado nacional e no desenvolvimento de tecnologia/produto.

Guilherme Ebisui e Filipe Santos são os fundadores do aplicativo. Antes de criar a empresa, Ebisui atuou na área de marketing e audiovisual da Rolling Stone. Já Santos fez parte da equipe do Grupo Manga. Júlia Merker Leia mais em baguete 25/09/2018

Slack compra a startup Astro para e-mails, sua maior aquisição até o momento

$
0
0
Apesar do Slack e da Astro falarem abertamente sobre a aquisição, os detalhes da compra não foram divulgados

Nesta segunda-feira (24), o Slack, um aplicativo desenvolvido para o mundo corporativo, anunciou que comprou a Astro, uma startup de mensagens que utiliza inteligência artificial para extrair informações importantes de e-mails e calendários. Recentemente, o Slack já tinha chamado a atenção do mercado ao levantar US$ 427 milhões em uma rodada de investimento, que o avaliou em mais de US$ 7,1 bilhões.

A nova plataforma adquirida pelo Slack se integrava ao Office 365 e ao Gmail e oferecia um conjunto padrão de recursos, incluindo lembretes e uma caixa de entrada prioritária. Mas o que mais chamava a atenção era seu Astrobot, um robô que fazia recomendações aos usuários, como se oferecer para arquivar e-mails que são ignorados ou até mesmo lembrar as pessoas de acompanhar contatos específicos. Agora, após a aquisição do Slack, o plug-in poderá verificar as informações do e-mail diretamente do aplicativo.

Segundo a startup, sua equipe de 28 pessoas, que hoje está em Palo Alto, se juntará ao Slack ainda este ano. Em um post no seu próprio site, a Astro informou que planeja cancelar seus aplicativos para Mac, iOS, Android e Amazon Alexa no começo do mês de outubro.

“O Slack é o criador do aplicativo corporativo que mais cresce na história, e nós estamos nos unindo a eles para ajudar a conectar e-mail e calendário a todas as equipes de trabalho”, disse Andy Pflaum, CEO da startup. “Quando descobrimos como reunir mensagens, e-mail e calendário, ficou evidente que teríamos o maior impacto nas empresas e percebemos nossa visão original ao nos juntarmos ao Slack”.

Os objetivos da aquisição
Segundo o aplicativo, um dos objetivos de adquirir a startup é tornar o Slack mais simples e poderoso. “Nosso objetivo é fazer com que seja o mais fácil possível ajudar as equipes a tornarem suas conversas mais produtivas, em um canal, junto com um contexto relevante e as ferramentas de software usadas no mundo corporativos”, disse a empresa em um comunicado.

"Considerando que no ano passado nós precisávamos fazer com que mais pessoas pudessem usar o Slack, agora estamos começando a tomar medidas para expandir o que o Slack é", disse April Underwood, Diretor de produtos do do aplicativo, sobre a compra.

A aquisição da Astro acontece pouco menos de dois meses depois que o Slack comprou o Hipchat e a Stride, dois aplicativos de que aumentam a produtividade do fluxo de trabalho e foram projetados para grandes empresas. Como parte de uma parceria estratégica, o aplicativo concordou em pagar uma quantia não revelada nos próximos três anos pela propriedade intelectual da Hipchat e Stride.

Apesar dessas outras aquisições, é a compra da Astro que deixa o Slack mais perto de seu objetivo: se tornar uma espécie de escritório virtual de uma equipe. Agora, com a ajuda da Astro, o Slack trará essas duas novas funcionalidades ao aplicativo, evitará que seus usuários fique abrindo e fechando abas durante o dia de trabalho e reunirá tudo o que as pessoas precisam em um só lugar....  Leia mais em starse 25/09/2018

Domo lidera investimento de R$ 4 milhões em uma startup de carsharing

$
0
0
Com o aporte, a Turbi pretende crescer sua frota dez vezes nos próximos 12 meses em toda capital paulista

Inspirados na maior startup de carsharing do mundo, a Zipcar, os fundadores da Turbi resolveram adaptar esse modelo de negócio ao mercado brasileiro e começaram o serviço em São Paulo. Atualmente, a startup, que surgiu do paradigma de equacionar a necessidade de locomocação com os custos que um automóvel próprio gera e do tempo médio que esse carro fica parado, oferece serviço de carsharing na cidade com três categorias de carros, todos automáticos.

A perspectiva da empresa no momento é boa. Por conta disso, a Domo Invest, uma asset management focada em venture capital, decidiu liderar uma rodada de investimento na Turbi - que totalizou R$ 4 milhões. Com o aporte, a Turbi apostará, neste segundo semestre, na forte expansão de sua frota em novos bairros da capital paulista, sempre visando a melhoria da mobilidade de seus clientes. Os veículos disponíveis hoje já podem ser retirados e devolvidos, por meio do aplicativo, em estacionamentos, hotéis e coworking.

“Acreditamos que a Turbi tem um papel fundamental para atuar junto a outras modalidades de transporte, permitindo, de fato, quebrar a necessidade da posse de um automóvel. Certamente, é um mercado promissor e que possui potencial de internacionalização no futuro. Acreditamos ainda, que há bastante espaço para o desenvolvimento de negócios que, como a Turbi, tenham o compromisso com a economia compartilhada”, explica Gabriel Sidi, sócio da Domo Invest.

O gargalo de mobilidade na capital paulista é enorme e, com seu modelo de negócio, a Turbi pretende tirar cerca de 12 carros da rua para cada veículo disponibilizado. “Enxergamos na Domo Invest uma forte aliada nesse sentido, pois se trata de um fundo com gestores experientes e com backgrounds complementares, o que, certamente, contribuirá para o amadurecimento da Turbi e permitirá o seu crescimento sustentável”, diz o CEO da startup, Diego Lira.

O relacionamento com a Domo Invest começou no final do ano passado, quando a Turbi enxergou na Asset de VC o know-how apropriado para esse novo patamar do business. Isso porque os sócios da Domo acompanharam de perto a evolução de startups que acabaram se tornando expoentes de atuação em seus mercados, como Buscapé Company, Loggi, Hotmart, Gympass, entre outras.

“Ter um investidor do porte da Domo Invest, além de servir como um selo de qualidade, nos auxilia a crescer e nos prepara para futuras rodadas. Conhecendo os sócios se percebe que, as portas a serem abertas e o alinhamento em relação ao modelo de negócio, serão de grande valia para os clientes e futuros clientes da Turbi”, ressalta o outro sócio-fundador da startup, Daniel Prado. Isabella Câmara  Leia mais em starse 25/09/2018

Amazon investe US$ 6,7 milhões para começar a fazer uma nova coisa: casas

$
0
0
Com o investimento, a Amazon possui a chance de implantar a Alexa nas casas logo de fábrica, protagonizando a tendência das casas inteligentes

Recentemente, a Amazon lançou diversos produtos para tornar casas mais inteligentes e, principalmente, com maior atuação da Alexa – sua assistente pessoal dotada de inteligência artificial. Agora, um recente investimento da varejista mostrou que ela pretende participar ainda mais das casas de seus clientes: ela investiu em uma empresa de casas pré-fabricadas.

O investimento foi de US$ 6,7 milhões, realizado através do Alexa Fund, o fundo de investimentos da Amazon criado em 2015. A empresa escolhida para o aporte foi a Plant Prefab, sediada na Califórnia, que constrói casas sustentáveis pré-fabricadas – as instalações dos imóveis no local de destino acontecem em cerca de um dia.

O fundo de investimentos da Amazon recebeu o nome de “Alexa” porque seu objetivo é de investir em startups que trazem novas utilizações para a tecnologia de voz, já que a Alexa atende a comandos desse tipo. “A voz emergiu como uma ótima tecnologia para as casas e agora há mais de 20 mil dispositivos compatíveis com a Alexa para casas inteligentes de 3.500 marcas diferentes”, afirmou Paul Bernard, diretor do Alexa Fund, no anúncio do investimento.

A Plant Prefab é focada na construção de casas modulares de diferentes tamanhos de alta qualidade e sustentáveis, planejando-as de forma a reduzir o impacto negativo e o alto uso de água e energia nas construções. Além disso, a companhia afirma reduzir o tempo de construção em 50%, além de diminuir o custo entre 10% a 25% nas principais cidades.

Conforme citado por Bernard, o aporte da Amazon realizado na Plant Prefab parece acompanhar a nova tendência de casas inteligentes – e a possibilidade delas terem a Alexa já de fábrica, o que facilitaria que a Amazon continuasse na liderança nesse setor. “Em um futuro não tão distante, haverá a automação de casas e a tecnologia para casas será uma parte disso”, afirmou Steve Glenn, CEO da Plant Prefab. A rodada de investimentos também teve a participação do venture capital Obvious Ventures... Leia mais em starse 26/09/2018

Fintech BizCapital recebe aporte de R$ 20 milhões

$
0
0
A fintech BizCapital, que oferece empréstimo para micro e pequenas empresas, recebeu um aporte de R$ 20 milhões da Quona Capital e dos fundos Monashees e Chromo Invest.

O dinheiro será usado para investir em tecnologia e preparar a companhia legalmente para entrar com um pedido no Banco Central para se tornar uma Sociedade de Crédito Direto (SCD)... Leia mais em valoreconomico 26/09/2018

Startup de scooters elétricas da China busca levantar US$ 150 milhões em IPO

$
0
0
A Niu Technologies realizou um pedido para realizar sua primeira oferta pública na Nasdaq, bolsa de valores de Nova York

A Niu Technologies, startup chinesa de motos (ou scooters) elétricas, realizou o pedido por uma oferta pública inicial de ações – IPO – na Nasdaq, a bolsa de valores de New York. Com o IPO, a startup pretende levantar US$ 150 milhões. No formulário, a Niu menciona ser a maior empresa de scooters elétricas com baterias de ion-lítio da China, de acordo com o China Insights Consultancy (CIC).

Esse será o terceiro IPO realizado recentemente por startups chinesas – há dois meses, a Xiaomi abriu suas ações na bolsa de valores de Hong Kong e, há menos de 15 dias, a Meituan Dianping levantou US$ 4,2 bilhões na mesma bolsa de valores.

Criada em 2014 em Beijing, a Niu Technologies possui um marketshare de 26% na China e liderou o volume de vendas na Europa no ano passado, ainda segundo o CIC. Além de vender as scooters elétricas, a startup chinesa as conecta em um aplicativo que traz a performance dos veículos e se há necessidade de atualizar o firmware, fazer manutenção, entre outros.

A Niu Technologies afirma ter vendido mais de 431.500 scooters elétricas na China, Europa e em outros mercados até o final de junho deste ano. No pedido pelo IPO, a startup descreve sua marca como premium – motivo pelo qual também vende acessórios e que os motoristas das Niu se reúnem em encontros de fãs.

Hoje, a China está de destacando pelos serviços de varejo, fintech e mobilidade, com grandes nomes como Didi Chuxing liderando o último setor. Além disso, o país é líder na adoção de carros elétricos no mundo – fator que explica também o sucesso das scooters elétricas e, consequentemente, da Niu Technologies. Por Tainá freitas ... Leia mais em starse 26/09/2018

FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA 17 a 23/set/2018

$
0
0
Divulgadas 22 operações de Fusões e Aquisições com destaque pela imprensa na semana de  17 a 23/set/2018.  Envolvem direta ou indiretamente empresas brasileiras de 12 setores.

ANÁLISE DA SEMANA                                                                                          
Principais transações



NEGÓCIOS DA SEMANA

"Market Movers" - Brasil
  • Sirius adquire 30% da distribuidora de fertilizantes Cibra - A Sirius Minerals, compra 30% de participação na empresa de distribuição de fertilizantes Cibra, com sede no Brasil.  A Sirius também concordou em adquirir, por meio de uma de suas subsidiárias integrais, uma participação acionária de 30% em cada uma das Empresas do Grupo Cibra, totalizando 95 milhões de ações ordinárias da Sirius.  17/09/2018
"Market Movers” - Exterior
  • Bertelsmann visa aprendizado continuado com aquisição da OnCourse - O grupo editorial alemão Bertelsmann disse nesta segunda-feira que comprou o provedor norte-americano de educação online OnCourse Learning, da empresa de privite equity CIP Capital, em um acordo avaliado em cerca de 500 milhões de dólares. A aquisição faz parte da iniciativa da Bertelsmann de fortalecer sua atuação em educação e treinamento online e impulsionar sua presença nos EUA, um mercado em crescimento que já contribui com cerca de um 20 por cento das vendas.  17/09/2018
  • Marsh compra JLT por US$ 5,7 bilhões - A Marsh & McLennan, corretora de seguros e empresa de consultoria, comprará a rival Jardine Lloyd Thompson (JLT) por £4,3 bilhões (US$ 5,7 bilhões) em dinheiro, segundo o mais recente acordo anunciado ontem em um setor de rápida consolidação em todo o mundo. No Brasil, a Marsh é a número um e a JLT a número quatro do ranking de corretores e com a negociação passa a lidera o ranking disparado, deixando a Aon, que fez importantes aquisições nos últimos anos, e Willis, que fez o último grande negócio na parte de corretagem do setor ao adquirir a Towers Watson por US$ 18 bilhões em 2015. 18/09/2018
  • A Nestlé concorda em vender a Gerber Life Insurance Co. para a Western & Southern Financial Group - A Nestlé anunciou hoje que concordou em vender a Gerber Life Insurance Company ("Gerber Life"), para a Western & Southern Financial Group por US $ 1,55 bilhão em dinheiro. A Gerber Life é uma líder altamente reconhecida e confiável no mercado de seguro de vida juvenil e familiar, com capital estatutário e superávit de aproximadamente US $ 285 milhões (em 30 de junho de 2018). O negócio teve vendas de US $ 856 milhões em 2017. 17/09/2018
  • Adobe comprará empresa de software de marketing Marketo por US$ 4,75 bi - Aquisição deve acelerar a entrada da desenvolvedora no mercado de nuvem e impulsionar seu negócio de marketing digital. AAdobe Systems disse nesta quinta-feira que comprará a Marketo, empresa privada de software de marketing baseados em nuvem, por cerca de 4,75 bilhões de dólares, acelerando a entrada da desenvolvedora do Photoshop no mercado de nuvem e impulsionando seu negócio de marketing digital.20/09/2018
  • Comcast vence Fox em leilão e leva Sky com proposta de US$39 bi - É um golpe para Murdoch e o grupo de mídia e entretenimento norte-americano que ele controla, A Comcast venceu a Twenty-First Century Fox, de Rupert Murdoch, na batalha pela Sky, após oferecer aproximadamente 30 bilhões de libras (US$ 39 bilhões) pela emissora britânica, em um raro leilão para decidir o futuro do grupo de televisão paga. 23/09/2018
HUMORES & RUMORES

M & A - VENDA
  • Conselho da Brasil Pharma aceita incluir venda de Drogarias Farmais em plano de recuperação judicial - A inclusão da possibilidade de venda da Farmais foi apresentada por credores em reunião realizada no último dia 6 de setembro O conselho de administração da Brasil Pharma se manifestou favoravelmente ao plano de recuperação revisado da companhia, que contempla a possibilidade de venda da rede de Drogarias Farmais, informou a empresa em comunicado na noite segunda-feira. 18/09/2018
  • CEEE-GT anuncia Plano de desinvestimento em 6 ativos que possui participação minoritária - CEEE-GT FATO RELEVANTE A Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica – CEEE-GT (“CEEE-GT” ou “Companhia”) informa aos seus acionistas e ao mercado em geral que em 17/09/2018 foi aprovado pelo Conselho de Administração o Plano de desinvestimento em 06 ativos nos quais a Companhia possui participação minoritária. 18/09/2018
  • Copenor anuncia intenção de vender unidade de metanol em Camaçari - A Companhia Petroquímica do Nordeste (Copenor) anunciou nesta quinta-feira, 20, intenção de vender sua unidade de metanol, cuja produção foi suspensa em 2016. Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa revela que a decisão se deve à manutenção do cenário verificado em 2016, com redução nas margens de produção de metanol. 20/09/2018
  • Venda de cinco terminais portuários pode movimentar mais de R$ 3 bilhões - Grupos internacionais de logística e do agronegócio avaliam a aquisição de terminais como o Tesc, de Santa Catarina, e dos terminais de contêineres de Rio Grande (RS) e Salvador; alguns ativos a serem negociados exigirão pesados investimentos de compradores Pelo menos cinco terminais portuários estão à venda ou em busca de novos sócios nas regiões Nordeste, Sul e Sudeste do País. Os empreendimentos – que já têm bancos contratados para buscar investidores – devem movimentar mais de R$ 3 bilhões, segundo fontes a par do assunto. Os negócios têm atraído grupos internacionais da Ásia, Europa e Oriente Médio que atuam no setor portuário, de navegação e no agronegócio. 20/09/2018
  • Warren Buffett pode comprar fatia de uma das melhores empresas da bolsa brasileira - Segundo colunista do jornal O Globo, executivos do IRB Brasil e Ajit Jain, co-CEO Berkshire Hathaway, têm reunião marcada em Nova York, logo após eleição brasileira. Um namoro que já dura mais de um ano ensaia um avanço no mercado brasileiro. Conforme informa o jornalista Lauro Jardim em sua coluna no jornal O Globo, a venda de uma fatia do IRB Brasil (IRBR3) para a Berkshire Hathaway, do megainvestidor Warren Buffett, passou a ser uma possibilidade concreta. 23/09/2018
  • Venda à vista? - A Colombo fechou 200 lojas e diminuiu o mix de produtos. Com isso, pretende voltar ao lucro operacional neste ano e se prepara para uma nova negociação. Salvação: o controlador Álvaro Maluf entregou a gestão da empresa ao Starboard, grupo que recupera empresas em dificuldades e as coloca para serem negociadas. A Camisaria Colombo, dos irmãos Álvaro e Paulo Jabur Maluf, passou por duas tentativas de parcerias recentes, envolvendo vendas de participação. Primeiramente, foi a Gávea Investimentos que, entre 2013 e 2014, adquiriu 49,9% da empresa. O acordo terminou com a recompra dessa fatia pelos controladores, em fevereiro de 2015. Seis meses depois, veio o anúncio de que haveria um novo sócio para a companhia, o Garnero Group Acquisition Company (GGAC), braço de aquisições do banco de negócios no exterior do empresário Mario Garnero, o Brasilinvest. Essa transação, que foi avaliada em R$ 1,1 bilhão, previa a atração de investidores internacionais para a rede de lojas. Um ano depois, o negócio foi desfeito com a alegação que os irmãos Maluf não teriam cumprido a sua parte, tanto em termos financeiros quanto na divulgação de informações aos sócios, além de que estariam negociando com os bancos credores por conta própria. Agora, a Colombo está mais uma vez à venda. E, segundo pessoas próximas, dessa vez, os irmãos estão conscientes de que precisam negociar uma parcela significativa a um novo sócio ou até mesmo se desfazer totalmente da companhia fundada em 1917. A empresa atravessa uma recuperação extrajudicial, desde março de 2017, e começa a dar sinais de retomada.  21/09/2018
  • Venda de instalações movimenta setor portuário - Ao menos cinco terminais estão à venda ou em busca de novos sócios no Nordeste, Sul e Sudeste do País. Ao menos cinco terminais portuários estão à venda ou em busca de novos sócios nas regiões Nordeste, Sul e Sudeste do País. Os empreendimentos, que já têm bancos contratados para buscar investidores, devem movimentar mais de R$ 3 bilhões, segundo fontes a par do assunto. Os negócios têm atraído grupos internacionais da Ásia, Europa e Oriente Médio que atuam no setor portuário, de navegação e no agronegócio. 21/09/2018
 M & A - COMPRA
  • Senior Solution visa crescimento por aquisições; tem duas negociações avançadas - Empresa tem 12 conversas em andamento para potenciais aquisições. A empresa de softwares e serviços para o setor financeiro Senior Solution planeja comprar empresas para alcançar a meta de ter 20 por cento de participação do mercado no prazo de três a cinco anos. Atualmente, a empresa tem 12 conversas em andamento para potenciais aquisições, em diferentes estágios de negociação, sendo que duas delas estão em fase avançada."Nesses casos, não descarto a chegar à conclusão (das conversas) ainda em 2018", disse à Reuters o diretor de relações com investidores da Senior Solution, Thiago Rocha. 18/09/2018
  • IMC rescinde acordo de fusão com a Sapore após auditoria - O conselho de administração da International Meal Company Alimentação, dona das redes Frango Assado e Viena, decidiu rescindir acordo de associação com a Sapore, empresa de refeições corporativas, de acordo com fato relevante divulgado na noite de segunda-feira. A decisão de cancelar o acordo de fusão, anunciado em junho, ocorreu após realização de auditoria prevista no acordo, quando, segundo a IMC, as condições suspensivas previstas no acordo de não foram implementadas. "Diante disso, e considerando que não houve consenso com os representantes da Sapore quanto a certas questões identificadas na auditoria, o conselho de administração da IMC, visando a preservar o interesse da companhia e de seus acionistas, se reuniu nesta data e deliberou rescindir o acordo de associação nos termos ali previstos", disse a IMC em fato relevante. 18/09/2018
  • Ações da Avon disparam com suposto interesse da Natura, que nega negociações - As ações da Avon dispararam no after-market da bolsa de Nova York, após notícias de que a fabricante norte-americana de cosméticos foi procurada recentemente pela rival brasileira Natura para uma possível aquisição.Embora a Natura tenha afirmado em nota que "não existem negociações em curso sobre possível aquisição da Avon", a ação da concorrente chegou a disparar 19 por cento nas negociações após o pregão regular. Mais cedo nesta segunda-feira, o Wall Streel Journal, citando fontes, publicou que a Natura procurou recentemente a Avon para uma possível aquisição do negócio. 17/09/2018
  • Engie projeta mais aquisições para alcançar R$ 1 bilhão e serviços - O grupo francês Engie pretende adquirir mais empresas para acelerar o crescimento na área de serviços de energia e alcançar faturamento anual de R$ 1 bilhão no Brasil, afirmou o presidente da companhia no país, Maurício Bähr.  O faturamento da empresa com o segmento hoje é de aproximadamente R$ 400 milhões anuais.  19/09/2018
  • Grupo francês Vicat negocia compra da cimenteira brasileira Ciplan - Mais uma fabricante de cimento e concreto brasileira está passando ao controle de um grupo estrangeiro. Desta vez é a Cimento do Planalto (Ciplan), que está em fase final de venda para o grupo francês Vicat. A Ciplan está entre as dez maiores do país e pertence à família Atalla, cujo presidente do conselho faleceu no início de junho aos 87 anos. ..  20/09/2018
  • Mondelez pode ir às compras para crescer rápido - A Mondelez International, dona de marcas como Lacta, Oreo, Club Social, Tang e Trident, estuda entrar em novas categorias de alimentos, bem como adquirir empresas no Brasil e no mundo, como parte dos esforços para acelerar o ritmo de crescimento global. O plano inclui o reforço de algumas marcas, com ampliação de linhas de produtos e vendas on-line. A Mondelez foi criada em 2012, como resultado da cisão da Kraft Foods. A empresa ficou com as marcas mais conhecidas internacionalmente, enquanto a Kraft concentrou-se nos Estados Unidos. Mais tarde, em 2015, a Kraft fundiu-se com a Heinz, dando origem à Kraft Heinz. Após seis anos de operação, a Mondelez International considera que adquiriu musculatura suficiente para definir um plano de aceleração do ritmo de crescimento global, disse Grazielle Parenti, diretora de assuntos corporativos e governamentais da Mondelez Brasil. 21/09/2018
PRIVATE EQUITY
  • Fundos buscam ativos descolados da crise - Foi durante um dos períodos de maior instabilidade da economia brasileira, deflagrada pela greve dos caminhoneiros, que a gestora americana Advent assinou seu maior cheque para comprar um ativo na América Latina. Em 4 de junho, dias após o fim da paralisação, o fundo de participações anunciou a aquisição de 80% do Walmart no País. Para Mário Malta, diretor do fundo no Brasil, é a visão de longo prazo e a estratégia de investir em subsetores com performance boa, independente do aspecto macro, que permitem ao fundo, encarado como um dos mais ativos no momento, fechar negócios a despeito das incertezas do curto prazo. 17/09/2018
  • Fundos têm R$ 36 bilhões à espera de definição eleitoral - A tensão pré-eleição, que afetou o mercado financeiro e contribuiu para que o dólar chegasse aos R$ 4,20 na semana passada, também é sentida entre os fundos de private equity (que compram participações em empresas). O receio em fazer negócios é percebido tanto nas operações fechadas como no aumento do estoque de dinheiro captado e ainda não aplicado. Em agosto, o número de transações caiu a menos da metade na comparação com o mesmo mês de 2017. De janeiro a julho, os recursos disponíveis, mas não investidos, cresceram mais de R$ 5 bilhões, para R$ 36 bilhões. 17/09/2018
  • Victoria Capital reestrutura sua presença no Brasil e negocia investimentos potenciais de cerca de US$ 200 milhões no país - A estratégia marca um posicionamento mais integrado regionalmente, acompanhando o perfil de investimentos, em valores maiores, que a empesa de private equity já tinha fora do Brasil. Com um time reestruturado de executivos sêniores e novos conselheirosl, a Victoria Capital mostra assim uma estratégia de ampliar sua presença no mercado brasileiro, que concentra cerca de 40% do pipeline ativo da firma – os outros 60% estão distribuídos entre Argentina, Chile, Colômbia e Peru… “Dada nossa experiência e presença em toda a América do Sul, vamos continuar investindo no que chamamos de oportunidades pan-regionais, como foi o caso de Arcos Dorados e Santillana” complementa Garcia. No Brasil, os setores de consumo e serviços estão sendo sempre observados, dado o tamanho desses mercados no país. Serviços é a atividade mais visada pela empresa também na Colômbia, especialmente em healthcare, BPOs e hospitality. Na Argentina, as áreas de oil & gas, agribusiness e financial services merecem atenção especial e no Peru, infra-estrutura e toda a cadeia de valor da mineração, assim como no Chile. 10/09/2019
  • 'Passada a volatilidade, esse capital vai voltar', diz presidente da Abvcap - Para o presidente da Associação Brasileira de Private Equity & Venture Capital (Abvcap), Piero Minardi, o que o Brasil enfrenta hoje não é muito diferente de outros momentos do País. E, mesmo diante de várias crises, a indústria de private equity teve uma boa performance.  "Entre 1994 e 2016, os investimentos tiveram, em média, um retorno de 2,6 vezes", diz Minardi, que também comanda a gestora americana Warburg Pincus no Brasil. ..  O capital trazido pelos fundos de private equity e venture capital é de longo prazo, não é especulativo. Ajuda no crescimento, na formalização de empresas e na arrecadação. Gera emprego, permite que empreendedores locais se desenvolvam e tenham acesso ao que acontece em outras partes do mundo. Passada a volatilidade, esse capital vai voltar. De 2004 até hoje, 42% das empresas que abriram o capital tinham fundos de private equity como sócios. Nos últimos seis anos, o número cresceu para 65%. Segundo estudo da B3, as ações dessas empresas têm desempenho melhor que as outras. Os fundos ajudam as empresas a se preparar para o teste do mercado, criam a governança certa e têm estratégias focadas em crescimento. Há uma série de operações prontas para sair assim que o quadro político estiver claro e os preços de ativos mais alinhados.  17/09/2018
IPO
  • Bolsa prepara mudanças no mercado de acesso - A bolsa brasileira B3 quer modificar o mercado de acesso para pequenas e médias empresas, o chamado Bovespa Mais. Após 13 anos, a B3 chegou à mesma conclusão que parte dos empresários e investidores já tinha chegado: o segmento não engrenou no modelo formulado e precisa ser transformado. Não se trata, portanto, de abrir mão de ter um mercado de acesso, mas sim torná-lo mais atrativo. O que está em estudo na B3 é eliminar algumas exigências criadas para o Bovespa Mais, que acabaram mais repelindo do que atraindo os empresários. O parâmetro é a Bolsa de Londres (LSE), com o modelo de "nominated advisers" (ou simplesmente "nomads", na abreviação), em que assessores financeiros acompanham a empresa por anos para prepará-la para a bolsa e também após a listagem. O segmento de acesso da LSE, batizado de Alternative Investment Market (AIM), foi criado em 1995 e já teve mais de 3,6 mil listagens. Atualmente são cerca de 1,5 mil empresas listadas. 18/09/2018
  • Neoway prepara IPO com dupla listagem na Nasdaq e B3 em 2019 - A empresa de tecnologia e análise de dados Neoway começou a selecionar bancos e se preparar para uma oferta de ações em 2019. O Valor apurou que a companhia iniciou conversas com Morgan Stanley, Goldman Sachs e Brasil Plural. A ideia inicial da Neoway era fazer o IPO apenas na Nasdaq. Mas o fundador e presidente, Jaime de Paula, diz ter preferência por uma dupla listagem na bolsa americana e na B3. "A maior parte da receita é em reais e o restante, em dólar, então tem um risco de câmbio quando o investidor avalia lá fora." Por outro lado, a Nasdaq atrai mais investidores de tecnologia e também tem normas mais flexíveis para as companhias. Na atual avaliação de preço ("valuation"), a companhia ainda não teria porte para o segmento principal da B3, mas não encontra restrições na Nasdaq, acrescenta. 19/09/2018
  • Arco Educação fará listagem na Nasdaq no dia 26 - A estreia da brasileira Arco Educação na bolsa americana Nasdaq está prevista para a próxima quarta-feira, dia 26 de setembro, conforme uma fonte. .20/09/2018
  • Empresas esperam passar eleição para promover IPOs - Cerca de 20 empresas estão contratando assessores financeiros e jurídicos para realizar ofertas públicas iniciais de ações (IPOs, na sigla em inglês) depois das eleições. Ofertas subsequentes ("follow-ons") - venda adicional de papéis de companhias que já abriram o capital na bolsa - também estão sendo preparadas. Bancos de investimento, escritórios de advocacia e empresas estimam que o volume total dessas operações possa chegar a R$ 25 bilhões. . 21/09/2018
  • Ofertas 'no forno' somam R$ 25 bilhões - Um número relevante de companhias tem se preparado para fazer oferta de ações logo que o cenário eleitoral for definido. Se todas as empresas brasileiras que estão contratando assessores financeiros e jurídicos para ofertas iniciais (IPOs) e subsequentes ("follow-ons") depois das eleições se concretizarem, será uma avalanche da ordem de 20 ofertas entre o fim de 2018 e de 2019. Conforme levantamento feito pelo Valor com bancos de investimento, escritórios de advocacia e empresas, isso representa um volume da ordem de R$ 25 bilhões. Os bancos BMG e Agibank, as empresas de tecnologia e serviços Tivit, Movile e Neoway, as elétricas Neoenergia, Light e Equatorial, a resseguradora Austral Re, a holding seguradora Caixa Seguridade, a mineradora Vale e a varejista Quero Quero são algumas das empresas na lista de IPOs e follow-ons previstos para essa reabertura do mercado de ações. Duas fontes incluem o grupo de infraestrutura Invepar nessa lista. 21/09/2018
RELAÇÃO DAS TRANSAÇÕES 
  • Goomer recebe aporte da Domo Invest - A Domo Invest acaba de ampliar seu portfólio com o investimento na Goomer, que atua com soluções de totens de autoatendimento e cardápios digitais em restaurantes. O aporte foi de R$ 3 milhões. A Goomer foi fundada há quatro anos, em Sorocaba, e tem hoje atuação em todo o território nacional. 17/09/2018
  • Concil recebe R$ 15 milhões para internacionalização e projeta faturar R$ 20 milhões em 2019 - Fintech presta serviço de administração financeira de cartões e maquininhas a lojistas. A Concil, startup paulistana focada em gestão financeira, recebeu R$ 15 milhões em rodada liderada pelo fundo de investimentos Prosegur Tech Ventures, da companhia homônima de segurança privada. Com o montante, a empresa nascente pretende entrar em outro país da América Latina e faturar R$ 20 milhões em 2019. No ano passado, a receita atingiu R$ 10 milhões. 17/09/2018
  • Sirius adquire 30% da distribuidora de fertilizantes Cibra - A Sirius Minerals, empresa listada na bolsa de Londres, acertou a compra de 30% de participação na empresa de distribuição de fertilizantes Cibra, com sede no Brasil.  A Sirius Minerals Plc ("Sirius" ou "Companhia") anuncia a assinatura de um contrato de fornecimento take-or-pay entre sua subsidiária integral York Potash Ltd, a OFD Supply Inc. e a Cibrafertil Companhia Brasileira de Fertilizantes (juntos "Grupo Cibra"). Empresas ") para o fornecimento e revenda da POLY4 para o Brasil e alguns outros países da América do Sul (o" Contrato de Fornecimento "). Vinculada ao Contrato de Fornecimento, a Sirius também concordou em adquirir, por meio de uma de suas subsidiárias integrais, uma participação acionária de 30% em cada uma das Empresas do Grupo Cibra, totalizando 95 milhões de ações ordinárias da Sirius totalmente pagas  17/09/2018
  • Chile: BTG Pactual compra centros comerciais da Confuturo - Todos os centros comerciais estão em funcionamento e arrendados a terceiros. O fundo de investimento BTG Pactual Rentas Inmobiliarias II, através de sua filial, adquiriu 19 centros comerciais em distintas regiões do país e totaliza 42.600 metros quadrados. Os vendedores  são empresas de seguros Confuturo e Corpseguros, ambas ligadas à Inversiones La Construcción, que é o braço financeiro da Cámara Chilena de la Construcción. O montante da operação, segundo dados da Comissão para o Mercado Financeiro (CMF), foi de aproximadamente US $ 89 milhões.04/09/2018
  • Cade aprova aquisição pela São Francisco Saúde de 51% do capital da São Lucas - Aquisição de controle unitário. Hospitais gerais, centros-ambulatoriais, planos de saúde médico-hospitalar, serviço de apoio à medicina diagnóstica e serviço de apoio à medicina diagnóstica para outros laboratórios. Sobreposição horizontal. Integração vertical. Aprovação sem restrições. A Superintendência-Geral (SG) do Cade aprovou, sem restrições, a operação que envolve a aquisição, pela São Francisco Saúde,  de  ações ordinárias correspondentes a pelo menos 51% do total das ações ordinárias de emissão da São Lucas. A Requerente São Francisco Sistema de Saúde Sociedade Empresária Ltda. (“São Francisco Saúde), é uma operadora de planos de assistência à saúde, individuais e coletivos, que atua na administração, assessoria, implementação e comercialização destes planos, além de fornecer atendimento médico e ambulatorial, por meio de sua rede própria e credenciada, e organizar cursos, palestras, seminários e outros eventos relacionados a sua área de atuação.  17/09/2018
  • Frete Rápido recebe aporte da TegUp - A Frete Rápido foi selecionada para o programa da TegUp, aceleradora de startups da Tegma. O contrato assinado entre a TegUp e Frete Rápido inclui a realização de um investimento no valor de R$ 1,4 milhão. O recurso será utilizado no aprimoramento da plataforma de conexão entre transportadoras e empresas de e-commerce desenvolvido pela Frete Rápido. 18/09/2018
  • Mars compra 50% do hospital PetCare - Fabricante americana de doces e ração para cães e gatos de marcas como Pedigree e Royal Canin, a Mars adquiriu 50% da rede brasileira de hospitais veterinários PetCare, em São Paulo. "O Brasil é a primeira operação fora dos Estados Unidos e Canadá. Estamos olhando também oportunidades em outros países", disse Art Antin, um dos fundadores da VCA, empresa com 850 hospitais veterinários comprada pela Mars no ano passado, por US$ 9,1 bilhões. A outra metade do capital da PetCare foi redistribuída entre os sócios brasileiros. Dessa fatia, 70% ficou com as gestoras de fundo de investimentos Trigger e Joá, do apresentador Luciano Huck, e dois investidores pessoa-física. A outra parte de 30% ficou com a fundadora da Pet Care, a veterinária Carla Berl que, em 2012, já havia vendido o controle do hospital veterinário para a Trigger. 18/09/2018
  • Cade aprova a aquisição pela Elfa Medicamentos do controle da Dupatri Hospitalar - A Elfa atua no comércio atacadista de medicamentos especiais e na distribuição de materiais hospitalares descartáveis  para hospitais e clínicas médicas, enquanto a  Dupatri é uma empresa nacional que concentra suas atividades na distribuição de medicamentos especiais e materiais médico-hospitalares para hospitais e clínicas médicas e para farmácias especializadas. A Elfa é detida pela Elfa Participações e Administração S.A. ("Elfa Participações"), que é uma sociedade holding, sem atividades operacionais e controlada por Pátria Brazilian Private Equity Fund IV ("FIP Pátria IV”). Dupatri Hospitalar Comercio, Importação e Exportação Ltda. (“Dupatri”)  - A Dupatri é uma empresa nacional que concentra suas atividades na distribuição (i.e., comércio atacadista) de medicamentos especiais e materiais médico-hospitalares para hospitais e clínicas médicas (segmento hospitalar), para órgãos e entidades públicas (segmentos institucional) e para farmácias especializadas.
  • Limppano compra a ODD, 'marca adormecida' da P&G - A Limppano, fabricante de produtos de limpeza como panos, luvas e esponjas, fechou acordo com a Procter & Gamble (P&G) para comprar a marca de detergente líquido ODD. O valor do negócio não foi informado.  19/09/2019
  • SPRO investe em startups - A SPRO IT Solutions, parceria da SAP sediada em Curitiba, fechou a aquisição de uma participação em duas startups paranaenses: a B2K, voltada para soluções tecnológicas de sensoriamento climático, telemetria e conectividade para o campo e da Vexpro, que tem como foco o desenvolvimento de aplicativos, portais corporativos e soluções em nuvem. A B2K tem como sócios Rodrigo Kopp, ex-gerente de operações do NOC da Oi e Nokia e Eduardo Zotto, ex-diretor de engenharia da Agres Sistemas Eletrônicos, uma companhia paranaense especializada em projetos de automação para maquinário pesado. 20/09/2018
  • Agrototal tem intenção de adquirir 100% da Agro Ferrari, conforme notificou ao Cade - Trata-se de operação que envolve a aquisição, pela Agrototal de 100% do capital social da Agro Ferrari. A Agrototal é controlada indiretamente pelas sociedades canadenses "Controladoras do Grupo da Investidora”. A concretização da Operação permitirá à Agrototal expandir seus negócios no estado de São Paulo, a partir das lojas físicas detidas pela Agro Ferrari e de sua força de venda especializada com vasto conhecimento sobre as necessidades do agricultor paulista.18/08/2018 
  • Fundo Stratus submete ao Cade intenção de adquirir 65% da Farma Participações - Fundo Stratus submete à apreciação do Cade operação que envolve a aquisição de participação indireta de 65% no capital social da Farma Participações. A operação consiste na aquisição, pelo Fundo Stratus, de participação indireta de 65%no capital social da Farma Participações, por meio de aquisição da mesma participação na Holding lnvestfarma, empresa a ser constituída para implementação da Operação. Farma Participações atua por meio de suas subsidiárias operacionais, que, após reorganização societária do Grupo Poupafarma, incluem as farmácias E.W.S. Farma Comércio de Produtos Farmacêuticos Ltda., Drogaria Nova DM Ltda., WZGZ S.A. e Rede Nacional S/A, e a distribuidora de produtos farmacêuticos Dissim Distribuidora de Medicamentos Ltda.18/09/2018
  • FullFace recebe investimento de R$ 5 milhões do fundo Primatec - Startup de reconhecimento facial já conta com parcerias de grande porte, como a companhia aérea Gol e o banco Itaú Unibanco. A FullFace, startup de recomhecimento facial, recebeu este mês um aporte do fundo Primatec no valor de R$ 5 milhões. Esta foi a sexta capitalização do fundo este ano. Além do investimento, a empresa receberá consultoria de especialistas ligados ao fundo. O Primatec ficará com uma porcentagem societária não divulgada dos lucros futuros da startup. Esta verba será canalizada para ampliar a atuação da startup no mercado, na contratação de pessoal e desenvolvimento tecnológico de seus produtos de segurança pública e privada. O aporte veio em um momento de internacionalização da startup, que é parceira de gigantes como Gol Linhas Aéreas, Itaú Unibanco e Bayer.20/09/2018
  • Dreyfus e Ammagi querem criar joint venture de intermediação de frete - A Louis Dreyfus do Brasil (LDC) e a Amaggi pretendem constituir uma joint venture para explorar uma plataforma digital de intermediação de fretes rodoviários para tradings e outras empresas. A intenção é cada uma ter 50% de participação na nova na companhia. .. 20/09/2018
  • Cade aprova a aquisição pela RS Morizono das quotas da CCP Ágata, detidas pela Cyrela - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a aquisição, pela RS Morizono, das quotas representativas da integralidade do capital social da CCP Ágata, atualmente detidas pela Cyrela Commercial Properties S.A. Empreendimentos e Participações. RS Morizono Empreendimentos e Participações Ltda. (“RS Morizono”)​ - A RS Morizono é uma sociedade limitada com atividades no desenvolvimento, aquisição, locação, venda e operação de empreendimentos imobiliários no Brasil. A RS Morizono pertence ao Grupo Morizono, que atua nos setores de bebidas, incorporação imobiliária, rádio, farmacêutico e de cosméticos. CCP Ágata Empreendimentos Imobiliários Ltda. (“CCP Ágata” ou “Negócio Alvo”) - A CCP Ágata é uma sociedade anônima de capital aberto com atividades no desenvolvimento, aquisição, locação, venda e operação de imóveis comerciais no Brasil, focando suas atividades em edifícios corporativos, shopping centers e centros de distribuição. A CCP Ágata pertence ao Grupo CCP. 19/09/2018
  • Biehl Metalúrgica propõe compra de unidade do Grupo Voges - A Biehl Metalúrgica, com sede em São Leopoldo, confirmou interesse na compra da unidade de motores do Grupo Voges, de Caxias do Sul, que está em recuperação judicial há cinco anos. A manifestação foi feita durante assembleias de funcionários e ex-funcionários da empresa, realizadas nesta quarta-feira, e que aprovaram a proposta. A empresa de São Leopoldo foi representada pelo advogado Carlos Eduardo França, que informou que a proposta está sendo feita por cinco empresários da Biehl Metalúrgica, dos quais três atuam no Brasil e dois no exterior. O valor proposto pela unidade é de R$ 40 milhões. Destes, R$ 20 milhões seriam destinados ao pagamento de dívidas trabalhistas, e o restante, para expansão da empresa. 21/09/2018
  • Grupo Utam assumirá operação da Kaffa no Brasil - O Grupo Utam, 100% brasileiro e presente no mercado nacional há quase 50 anos, com constantes investimentos ao longo de sua história, assumirá as operações da portuguesa Kaffa no Brasil – empresa europeia com know-how na produção de cápsulas de café há mais de dez anos, com a qual manterá a parceria em inovações tecnológicas, garantindo contínuo aprimoramento de processos e produtos. O Grupo Utam foi parceiro da Kaffa desde sua vinda para o país, quando a marca Utam lançou a linha Utam Uno. Com a aquisição da estrutura, além de produzir suas próprias cápsulas, o Grupo assumirá integralmente todas as operações da empresa portuguesa no país a partir do final deste ano, produzindo cápsulas também para os principais players do mercado. A operação está em fase de transição com funcionamento das atividades da Kaffa, em Cravinhos, no interior de São Paulo, e acompanhamento do Grupo Utam, até quando assumirá definitivamente a estrutura. A previsão é a partir de dezembro de 2018. 20/09/2018
  • Biosev vende usina Estivas à Pipa Agroindustrial por R$203,6 mi - A Biosev, do grupo Louis Dreyfus, fechou contrato para a venda da totalidade de sua controlada usina Estivas à Pipa Agroindustrial, controlada por um fundo de investimento da corretora Socopa, em um negócio de 203,6 milhões de reais, informou a companhia em comunicado na noite de quinta-feira. Segundo a Biosev, a operação faz parte de um programa de competitividade operacional da companhia, que passa pela revisão de alternativas estratégicas relacionadas ao seu portfólio de ativos e pela diversificação de fontes de financiamento para "aumentar sua geração de caixa e fortalecer sua estrutura de capital”. 21/09/2018
  • Gestora Vectis compra participação na Gauss Capital - A gestora Vectis Participações e o gestor Fabio Okumura, ex-CSHG Gauss, fecharam uma sociedade para criação da gestora de fundos Gauss Capital. A casa nascerá com uma equipe de cerca de 20 pessoas e R$ 1,5 bilhão sob gestão. Há um mês, Okumura encerrou a sociedade que tinha com o Credit Suisse na CSHG Gauss, fazendo uma cisão do portfólio. O banco ficou com a maior parte dos fundos de renda fixa, enquanto ele e parte de sua equipe com os fundos multimercados e de crédito, incluindo a família Gauss. Okumura será o acionista controlador e chefe de investimentos (CIO) da nova gestora. A Vectis terá 20% de participação na asset e seu sócio, Sérgio Campos, ocupará o cargo de presidente-executivo (CEO). Executivos da equipe de Okumura também terão participação minoritária. "Vamos dividir o dia a dia da nova empresa, de forma que o Fabio fique centrado no que ele gosta de fazer, que é a gestão de investimento", diz Campos. 21/09/2018
  • GP Investments vende sua participação na Brazil Hospitality Group - GPINVESTMENTS,LTD., cujas ações Classe A são negociadas na B3 S.A. – Brasil, anuncia que os fundos GP Capital Partners IV, L.P. e GPCP4  celebraram nesta data um acordo para vender suas participações na BHG S.A. – Brazil Hospitality Group (“BHG”) para GTIS Partners (“GTIS”), uma companhia de investimento focada em real estate com presença global e maior acionista da BHG. A transação engloba 100% da participação detida pelo GPCPIV e foi baseada num enterprise value da BHG de aproximadamente R$ 900 milhões. O GPCPIV irá receber cerca de R$ 150 milhões por sua participação de 27,4% na companhia. 22/09/2018
  • Cade é notificado do interesse da Kedar em adquirir WW Brasil - A presente notificação envolve a proposta de aquisição, pela Kedar Empreendimentos e Participações S.A. (“Kedar” ou “Requerente”), da totalidade das quotas representativas do capital social da Westwing Comércio Varejista Ltda. (“WW Brasil” ou “Empresa-Objeto”), atualmente detidas pela VRB GMBH & Co. B-157 KG (“VRB”) e pela Brillant 1256, GMBH (“Brillant” e, em conjunto com a VRB, “Vendedoras” e, em conjunto com a Kedar e Empresa-Objeto, “Partes”) (“Operação”). A Kedar é companhia holding, com participação em diversas sociedades, que pertence ao Grupo Kedar. O Grupo Kedar tem atividades voltadas para a geração de valor em empresas de médio porte no Brasil em diversos setores do mercado brasileiro (i.e., saúde, energia elétrica, embarcações, telefonia, dentre outros).A WW Brasil é uma empresa que atua no comércio varejista de produtos para casa e decoração (home & living) no Brasil, principalmente por meio de plataforma de e-commerce (varejo online). A Empresa-Objeto atua como um clube de compras, oferecendo produtos de grandes marcas do setor de casa e decoração (home & living). 18/09/2018
RELATÓRIOS - DESTAQUES DA SEMANA
QUEM, O QUÊ, QUANDO, QUANTO, COMO e POR QUÊ
 A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar suas principais tendências. Trata-se da compilacão semanal das notícias visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda realizados entre empresas com atuação no Brasil. Todas as informações sobre os negócios citados no presente relatório são obtidos a partir de notícias publicadas pela imprensa e divulgadas no “estado" pelo blog FUSOESAQUISICOES.BLOGSPOT http://fusoesaquisicoes.blogspot.com.br, não sendo feita qualquer verificação quanto à sua veracidade, precisão ou integridade do conteúdo. Sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity, dos vendedores, a tese de investimento e principais “value drivers”, o valor da transação, forma de pagamento, múltiplos praticados (Valor da Empresa/EBITDA, Valor da Empresa/Receita) etc. Muitas vezes a notícia não é clara a respeito dos valores/forma de pagamentos e respectivos múltiplos. É bem-vinda toda e qualquer contribuição para tornar as informações mais precisas e transparentes. Caso o conteúdo estiver em desacordo, nos contate que estaremos retirando o mesmo ou corrigindo a respectiva  informação. Blog FUSÕES & AQUISIÇÕES

Em primeiro dia na Nasdaq, ações da Arco têm valorização de 34,2%

$
0
0
Negociações dessa quarta-feira (26) conferiram ao grupo cearense valor de mercado de US$1,2 bilhão

As ações foram cotadas inicialmente a US$17,50 e o valor de mercado estava em US$800 milhões ( Foto: Divulgação/Grupo Arco )

Holding que controla o Sistema Ari de Sá (SAS), a Arco Educação, estreou hoje na bolsa americana Nasdaq, onde são negociados papéis de empresas de tecnologia. Em seu primeiro dia, as ações do Grupo tiveram valorização de 34,29%, com o papel a US$23,50.

De acordo com o CEO da Arco, Ari de Sá Neto, as negociações conferiram a empresa um valor de mercado de US$1,2 bilhão (R$ 4,8 bilhões).

Ele detalha que as negociações de hoje representam cerca de 23% do capital do Grupo. As ações foram cotadas inicialmente a US$17,50 e o valor de mercado estava em US$800 milhões. "Os recursos que conseguimos levantar serão usados em novas tecnologias, evolução das existentes e aquisição de novas empresas", disse Ari de Sá Neto.

Questionado se havia alguma empresa já na mira do grupo, Neto respondeu que as aquisições "estão em fase de estudos". Leia mais em diariodonordeste 26/09/2018
====


Smurfit Kappa se prepara para expandir operação no Brasil

$
0
0
Dois anos depois de desembarcar no Brasil com a compra de duas fabricantes de papelão ondulado locais por mais de R$ 800 milhões, a irlandesa Smurfit Kappa está trabalhando em uma nova fase de expansão no país. A aquisição de ativos, que se somariam à capacidade instalada atual de 210 mil toneladas por ano, pode fazer parte da estratégia.

Ainda não existe um sinal verde da matriz para um movimento dessa natureza, mas, no que depender das impressões do presidente do conselho de administração da companhia, Liam O'Mahony, os planos devem se converter em realidade.

"Ficarei decepcionado se novos investimentos não forem aprovados", afirmou O'Mahony ao Valor, sem entrar em detalhes de prazo ou dos planos que estão em discussão. Nos dois últimos anos, os aportes na operação local somaram US$ 40 milhões, dos quais US$ 15 milhões em 2018. A Smurfit Kappa opera duas unidades fabris em Bento Gonçalves (RS), uma fábrica em Maranguape (CE), outras duas em Pirapetinga (MG) e duas em Uberada (MG).

A primeira etapa de investimentos se consolidou com a integração das fábricas da antiga Inpa Embalagens e da Paema Embalagens e foi coroada, nesta quarta-feira, com a inauguração de seu primeiro centro de experiência no Brasil, na capital paulista. Em visita ao país para participar do evento, O'Mahony disse estar impressionado com o desempenho da operação local e acreditar no aval da matriz para uma nova rodada de crescimento, dado o potencial de crescimento dos negócios. "Nossa presença no Brasil ainda é muito pequena relativamente ao tamanho da Smurfit Kappa", explicou.

Com vendas anuais da ordem de US$ 10 bilhões - a receita local não é divulgada -, a Smurfit Kappa tem operações em 22 países da Europa e 13 das Américas e aparece entre as 100 companhias mais negociadas na Bolsa de Valores de Londres (FTSE 100). No Brasil, está no grupo das cinco maiores fabricantes de embalagens de papelão ondulado, que é liderado pela Klabin, cuja participação de mercado é de 18%. Outras duas multinacionais aparecem nesse grupo, International Paper e WestRock, que é integrado ainda pela Celulose Irani.

A fragmentação da indústria abre possibilidades de compra e há ativos disponíveis no mercado brasileiro - o controlador da Irani, por exemplo, contratou o BTG Pactual para prospectar interessados em se associar ou comprar a empresa. Questionado sobre possível interesse na Irani, o executivo preferiu não falar sobre empresas específicas e disse a Smurfit Kappa tem contato com várias participantes desse mercado.

A própria companhia irlandesa atraiu recentemente o interesse de concorrentes. No primeiro semestre, foi alvo de uma oferta de compra feita pela concorrente americana International Paper (IP), mas seu conselho decidiu, com apoio dos acionistas, permanecer como companhia independente.

Conforme o executivo, a proposta da IP subavaliou a Smurfit Kappa - na segunda oferta, melhorada, a americana avaliou a empresa em € 8,9 bilhões. "A oferta da IP não foi solicitada. A companhia não está à venda, quer continuar crescendo e, por isso, está realizando investimentos no Brasil", afirmou.

As vendas locais, disse o principal-executivo da Smurfit Kappa Brasil, Manuel Alcalá, tem crescido acima da média do mercado, medida pela Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO). Segundo dados preliminares da entidade, as expedições de caixas, acessórios e chapas de papelão crescem 2,29% no acumulado do ano até agosto, para 2,36 milhões de toneladas. Há recuperação dos volumes da indústria em relação ao período de crise econômica, mas esse movimento foi prejudicado pela greve dos caminhoneiros em maio.

O centro de experiência recém-inaugurado no país é o 24º da companhia no mundo e tende a acelerar o crescimento das vendas locais, conforme Alcalá. "O centro de experiência representa um ponto de inflexão para a operação brasileira. Estamos prontos para crescer rápido, mas não vamos olhar apenas volume por volume. Queremos crescer com qualidade", afirmou. Sobre as condições de negócios atualmente, o executivo comentou que o mercado está saudável e a instabilidade política não altera os planos para o país.

Nesses centros, que no conjunto receberam investimentos de US$ 650 mil até agora, os clientes da Smurfit Kappa entram em contato com seu portfólio global de soluções e com sua rede de profissionais. No total, são mais de 700 designers ao redor do mundo e mais de 7 mil conceitos de embalagens, cujas tendências atuais estão relacionadas a sustentabilidade - com substituição de materiais não renováveis como o plástico - e à adição de valor ao cliente.

A expectativa para os negócios com embalagem em todo o mundo, disse o principal executivo da Smurfit Kappa nas Américas, Juan Guillermo Castañeda, é positiva. O uso de materiais sustentáveis e o avanço do comércio eletrônico devem dar suporte importante ao crescimento da demanda global nos próximos anos. "Temos boas expectativas", comentou. Há poucos dias, a companhia se viu obrigada a fazer uma baixa contábil de € 60 milhões relativa a ativos na Venezuela, após o governo de Hugo Chávez ter se apropriado da unidade. A operação representava menos de 1% da receita global. - Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 26/09/2018

Investidor estrangeiro aproveita preço baixo para adquirir ações no Brasil

$
0
0
O preço baixo das ações, devido à alta do dólar, o otimismo maior com as economias emergentes e a avaliação de parte do mercado de que o resultado das eleições não alteraria bruscamente a política econômica reanimaram os investidores estrangeiros. Após venda de R$ 9,9 bilhões em papéis de empresas brasileiras no primeiro semestre, as aquisições somam R$ 8,2 bilhões desde julho. Os investidores estrangeiros voltaram a comprar ações no mercado brasileiro. A alta do dólar, um maior otimismo com o desempenho das economias emergentes e a interpretação de parte dos agentes do mercado de que as eleições não devem provocar uma mudança radical na condução da política econômica brasileira contribuíram para que a entrada de recursos estrangeiros na Bolsa voltasse ao azul.

De julho até agora, esses investidores compraram R$ 8,2 bilhões em papéis de empresas nacionais. Na primeira metade do ano, foi retirado o equivalente aR $9,9 bilhões. No mercado futuro, eles apostam na valorização do principal índice do mercado acionário do país. Esse movimento tem sido determinante para a alta do Ibovespa em setembro, que já chega a 2,6%.

Na avaliação de Ricardo Peretti, estrategista da Santander Corretora, esse fluxo de recursos para o Brasil ocorre dentro de um contexto de melhora dos emergentes, em especial nas últimas semanas. Outro fator é a desvalorização do real. Como dólar aR $4, fi camais barato para quem é de fora comprar ações brasileiras.

— Vários emergentes apresentaram melhora, e com o Brasil não foi diferente. Vejo como uma entrada pontual, com os fundos globais ou dedicados aos emergentes fazendo ajustes —explica Peretti.

De fato, os principais mercados emergentes operam com ganhos. Em dólar, o Ibovespa registra uma alta de 3,14% no mês até ontem, acima dos ganhos das Bolsas do México (1,36%) e da China (1,78%). O desempenho brasileiro, no entanto, é inferior ao registrado pelo índice acionário russo, que teve ganhos de 6,27%. Já o índice brasileiro, em dólar, está em torno de 19,5 mil pontos, abaixo dos cerca de 24 mil pontos nessa mesma época nas últimas eleições, em 2014.

CURTÍSSIMO PRAZO

A última rodada de sobretaxas dos Estados Unidos sobre produtos da China e a confirmação de que o Federal Reserve (Fed), o banco central americano, deve manter o gradualismo na alta dos juros são fatores que beneficiaram os emergentes nas últimas semanas.

Na avaliação de Peretti, os estrangeiros, por enquanto, estão olhando os ganhos de curtíssimo prazo. Embora avaliem como está o andamento das eleições, querem tirar proveito dessa oportunidade de ganhos.

— O estrangeiro, neste momento, está olhando que o dólar se valorizou muito e deixou a Bolsa atraente. É mais especulativo do que uma melhora dos fundamentos. Não é um sinal de que estão engolindo qualquer resultado nas eleições.

James Gulbrandsen, sócio da gestora de recursos americana NCH Capital, confirma que tem crescido a exposição de estrangeiros em ações no Brasil:

—O estrangeiro, americano pelo menos, faz uma analogia com o que aconteceu nos Estados Unidos. O Dow Jones bateu recordes consecutivos após a eleição de Donald Trump.

Um outro fator justifica a “aposta” mesmo em meio a um cenário eleitoral indefinido. Se, por um lado, há uma preferência por um candidato que seja considerado mais comprometido com as reformas econômicas, parte do mercado tem a expectativa de adoção de um discurso mais moderado do candidato do PT num eventual segundo turno.

ACENDENDO VELAS

Mesmo que isso não ocorra, a tendência é de uma alta do dólar, o que protege o investidor estrangeiro de uma queda na Bolsa no cenário considerado mais adverso.

— Esses números estão refletindo que cada lado tem 50% de chance. É mais ponderado acender uma vela para cada santo. Fica “comprado” em Bolsa, não perde tanto devido à variação do dólar — avalia Fernando Araújo, diretor de Investimentos da gestora FCL Capital.

A visão mais otimista dos estrangeiros em relação ao Brasil se reflete ainda na negociação de contratos futuros do Ibovespa. Esse grupo de investidores está com um saldo líquido de 187 mil contratos na posição comprada, o que significa que esperam que a Bolsa suba. No fim do primeiro semestre, essa posição era de 110 mil contratos.

Raphael Figueredo, analista da Eleven Financial, também vê um movimento direcional (ou seja, apostando na alta) por parte dos estrangeiros, mas reforça que esse é um dinheiro altamente especulativo:

—É um fluxo que entra e sai muito rápido. Só será possível ter uma leitura de definição de tendência após as eleições.

A queda do volume financeiro da Bolsa também é, segundo Figueredo, um dos indicativos de que esse é um fluxo mais especulativo. Ele lembra que, até junho, a média diária de negociação na B3 (antiga Bovespa) estava em torno de R$ 12 bilhões. Atualmente, está perto de R$ 9 bilhões.

— Com menor volume, fica mais fácil especular. Os investidores de longo prazo ficam acuados com a indefinição eleitoral. Mais observam do que atuam. O grande fluxo acaba sendo o de curto prazo —diz Figueredo.


O que irá determinar se esse fluxo considerado especulativo vai se tornar uma entrada mais consistente de recursos na Bolsa é a sinalização do futuro presidente sobre as reformas econômicas, dizem analistas. Em nota a clientes, o Rabobank ressalta que, devido ao desafio de fazer uma reforma bem-sucedida, os riscos para os ativos locais continuam elevados. - O Globo Leia mais em portal.newsnet 27/09/2018

Após IPO nos EUA, empresa de educação Arco vai buscar aquisições

$
0
0
A empresa brasileira de software educacional Arco, que viu seu valor de mercado subir 34 por cento para 1,18 bilhão de dólares em sua estreia na Nasdaq nesta quarta-feira, agora planeja buscar aquisições na área de serviços ligados a educação, disse o presidente da companhia.

A empresa captou cerca de 220 milhões de dólares em uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). As ações saíram a 17,50 dólares na terça-feira, no topo da faixa indicada, com os investidores parecendo não dar atenção às incertezas políticas sobre a eleição presidencial do país.

O presidente-executivo da Arco, Ari de Sá Cavalcante Neto, disse que, além de mirar sistemas de aprendizagem rivais, a empresa deve buscar provedores de serviços complementares às escolas de ensino fundamental e médio.

Em reuniões com investidores, a Arco se apresenta mais como uma empresa de tecnologia do que de educação, pois entrega parte de seu sistema de aprendizado para as escolas por meio de plataformas digitais.


PublicidadeFechar anúncio
Também foi fundamental para um IPO bem-sucedido o fato de a Arco ter continuado crescendo em termos do número de escolas e estudantes que usam seus serviços durante a recessão do país.

A empresa foi fundada em 2004 pela família Sá Cavalcante. Dez anos depois, a empresa norte-americana de private equity General Atlantic comprou uma participação minoritária.

A Arco teve lucro líquido de 54,3 milhões de reais no primeiro semestre de 2018 e receita líquida de 195,1 milhões de reais.    A empresa contratou Goldman Sachs, Morgan Stanley, Itaú BBA, Bank of America Merrill Lynch, Allen, BTG Pactual e UBS para coordenar a oferta.Por Carolina Mandl  (Reuters) - Leia mais em noticia.r7 27/09/2018

Eletrobras vende 11 de 18 participações em SPEs e arrecada R$ 1,3 bi em leilão

$
0
0
O leilão de participações da Eletrobras em Sociedades de Propósito Específico (SPEs) de geração eólica e de transmissão foi realizado na manhã desta quinta-feira, 27, resultando na venda de 11 dos 18 lotes ofertados. A companhia conseguiu arrecadar cerca de R$ 1,296 bilhão, dos R$ 3,1 bilhões que pretendia obter com venda de todos os ativos.

O presidente da estatal, Wilson Ferreira Junior, destacou, porém, que considerando apenas os lotes vendidos, o ágio foi de cerca de 2%. Dos oito lotes de geração eólica, a companhia conseguiu comercializar no certame apenas três, todos arrematados pelo valor mínimo estabelecido, de R$ 470,6 milhões.

Já no caso dos empreendimentos de transmissão, foram vendidos 8 lotes, dos 10 ofertados, alguns com disputa de investidores, gerando uma arrecadação de R$ 826,3 milhões, o que corresponde a um ágio de 3,3% ante o valor mínimo

Ferreira Junior salientou que o valor arrecadado permite à Eletrobras amortizar “quase 10%” da dívida líquida, que soma perto de R$ 17 bilhões. Pelos seus cálculos, nesse processo, a alavancagem da companhia deve recuar a perto de 3,1 vezes dívida líquida/Ebitda, ante as 3,4 vezes anotadas ao final do segundo trimestre. A meta da companhia é encerrar o ano abaixo de 3 vezes.

Questionado se a frustração com a venda de todos os lotes atrapalharia a meta, ele afirmou que a companhia também conseguiu realizar outras iniciativas que permitirão a redução do endividamento e citou a venda de ações da Eletropaulo, dentro do processo de mudança do controle da distribuidora, além do acordo para encerrar uma disputa judicial.

O executivo admitiu, porém, que apenas parte dos recursos provenientes da venda dos lotes nesta quinta leiloados entrarão no caixa da empresa ainda em 2018. Isso porque em diversos lotes será necessário ser respeitado o prazo para o exercício do direito de preferência, que pode chegar a 60 meses.

A maior parte dos lotes vendidos foi arrematada por atuais sócios da estatal nos empreendimentos em questão. É o caso dos lotes de geração F, conquistado pela J. Malucelli, que já detinha 51% restantes da SPE em questão, e Brennand Energia, que obteve o lote H. Na transmissão, Equatorial arrematou a participação restante em sua Intesa (lote I), enquanto Taesa arrematou os lotes L e N, nos quais também é sócia, além do P, que tem participação majoritária de sua controladora, Cemig (51%). Alupar venceu os lotes K e M, nos quais é controladora.

Destaque, ainda, para a Copel, que arrematou o lote J, o mais disputado do certame, e também o com maior valor individual de ágio, de 20,35%. Esse foi o único lote comercializado que oferecia participação de controle, de 75% do empreendimento. Já o lote O ficou com o Consórcio Olympus VI, que ofertou lance com ágio de 10%.

A Eletrobras explicou que quando os sócios apresentam lances no leilão, obviamente declinam do direito de preferência. Em alguns lotes, porém, há outros sócios minoritários que não participaram do certame e portanto podem exercer seu direito de preferência. Segundo a companhia, os lotes C, J, L, M, N, O e P precisarão aguardar esse prazo. Estadão Conteúdo Leia mais em istoedinheiro 27/09/18 

Fome de aquisições

$
0
0
Depois de investir R$ 3 bilhões na compra de 12 empresas, a NotreDame Intermédica já tem dez novos alvos na mira. E, com o caixa abastecido após um IPO que captou R$ 2,7 bilhões, o grupo busca operações que combinam planos de saúde e hospitais

Uma das primeiras medidas do fundo de investimentos americano Bain Capital depois de comprar o grupo de saúde NotreDame Intermédica, por R$ 2 bilhões, em 2014, foi selecionar Irlau Machado Filho para comandar a operação. Tarimbado executivo, formado em administração de empresas, economia e ciências políticas pela faculdade americana Augustana College, em Dakota do Sul, ele conhecia como poucos o mercado finaceiro e o setor de saúde. Machado havia ocupado o cargo de vice-presidente de marketing do Santander no Brasil e também tinha comandado a Medial Saúde e o Hospital A.C. Camargo, no qual foi responsável por rebatizar o antigo Hospital do Câncer e torná-lo uma referência nacional no tratamento de oncologia. Portanto, unia as características que os acionistas da NotreDame buscavam. E, ao assumir a operadora de saúde, o executivo atendeu às expectativas: promoveu um plano de expansão com foco na abertura de capital e em aquisições.

Nesse curto período, ampliou o faturamento do grupo em cinco vezes, para os R$ 5,3 bilhões registrados no ano passado. Como ele conseguiu essa façanha em apenas três anos e meio? Simples. No período, investiu R$ 3 bilhões na compra de 12 companhias. E não vai parar por aí. Outros dez novos ativos estão no alvo. “Se somarmos as últimas aquisições, atingimos 3,6 milhões de clientes e assumimos a primeira posição em São Paulo”, disse Machado, durante evento realizado na segunda-feira 24 para uma plateia composta pelos maiores grupos de corretores e clientes corporativos, como o Grupo Pão de Açúcar (GPA). “Agora, temos a grande oportunidade de nos tornarmos a maior empresa do setor nos próximos três anos.”

Com a última aquisição anunciada, no início deste mês, do grupo paulistano Greenline, por R$ 1,2 bilhão, a companhia chegará a 4 milhões de vidas. A Amil, empresa do grupo americano UnitedHealth e a atual líder do segmento, possui 5,5 milhões de beneficiários. No mesmo evento, o executivo anunciou ainda a criação de uma marca própria de laboratórios de exames, a NotreLabs, que vai aproveitar muitos dos recursos incorporados por meio de aquisições recentes. Outra novidade foi o lançamento de um aplicativo que permite aos usuários de seus planos de saúde marcarem exames e consultas.

O apetite para a consolidação, no entanto, segue sendo o principal eixo da estratégia de crescimento da NotreDame. Para acelerar a expansão da operadora, Machado montou um time de fusões e aquisições, com o objetivo de selecionar, comprar e integrar empresas. Formada por nove executivos, que respondem diretamente ao presidente, essa equipe foi responsável pelo mapeamento de 240 companhias que poderiam se tornar alvos de uma investida do grupo.

Antes da chegada de Machado e da Bain Capital, o grupo, fundado pelo empresário Paulo Barbanti e negociado por R$ 2 bilhões, em 2014, nunca havia adotado a estratégia de fusões em cinco décadas de existência. As últimas três aquisições, da Samed, da Medplan e do grupo Greenline, aconteceram depois da abertura de capital, em abril deste ano, que levantou R$ 2,7 bilhões. No entanto, a maior parte desse valor não foi direcionada à operação, mas sim para remunerar o fundo controlador. “As nossas aquisições estão sendo financiadas com a geração própria de caixa”, afirma Machado. “Apenas no caso do Greenline, que foi um negócio de maior porte, utilizamos financiamento bancário.”

A NotreDame fechou o segundo trimestre com caixa e aplicações financeiras totalizando R$ 1,2 bilhão. “A estratégia por trás das aquisições é a expansão geográfica de nossa rede própria. Logo, nosso histórico tem sido direcionado a hospitais e planos de saúde verticalizados”, diz. À medida que se expande, o grupo também aumenta a sua zona de atuação ao redor da cidade de São Paulo, chegando ao grande ABC e em Mogi das Cruzes, onde atua a Samed, e no Rio de Janeiro, onde comprou o Hospital Samci (ver gráfico). Mas a empresa não pretende estender o foco muito além das duas maiores cidades do País e dos seus arredores. “Apenas o território de São Paulo e Rio de Janeiro abarca um mercado do tamanho da França”, diz Machado, acrescentando que 48% dos planos de saúde do País estão concentrados nessa região.

No plano traçado pela NotreDame, o objetivo é integrar rapidamente cada ativo adquirido à rede, para ganhar benefícios de escala e de uniformização de operações. Para isso, a área de fusões e aquisições mapeia os processos e inicia o trabalho de integração, com o objetivo de finalizar o projeto em até 100 dias. No caso do grupo Greenline, esse método deve levar um pouco mais de tempo, em virtude da complexidade da operação. Afinal, o acordo envolve um plano de saúde, o Laboratório Bio Master, o Pronto Socorro Itamaraty e a Maternidade Brás. Ao todo, são dois hospitais, 10 prontos-socorros e nove centros clínicos.

A companhia traz 464 mil beneficiários concentrados na região metropolitana de São Paulo, sendo que 60% dos planos são corporativos. “A negociação foi muito tranquila. Eles são muito profissionais”, diz José Rafic, fundador da Greenline. “Fomos cotejados por muitos grupos, mas eles prometeram manter a marca e o quadro de funcionários.” A fusão ainda tem o potencial para impulsionar novos segmentos de negócios. Um projeto-piloto na Greenline busca a criação de um produto diferente, um plano voltado ao público idoso, capaz de fazer frente à Prevent Senior. Segundo Machado, a estratégia está num estágio ainda preliminar.

Com tantas frentes de atuação, a NotreDame surpreendeu o mercado de ações. O grupo chegou à B3 em abril, exatamente na mesma semana em que a sua concorrente Hapvida, que fatura R$ 3,8 bilhões e captou R$ 3,4 bilhões com a abertura de capital. Focada no Norte e no Nordeste, a rival, fundada pelo médico Cândido Pinheiro, era vista como a mais atrativa das duas pelos investidores. Apesar de um faturamento menor, mesmo atingindo mais clientes, a Hapvida apresentava maior lucro e rentabilidade. Em 2017, a empresa lucrou R$ 651 milhões e reportou uma margem de 21,4%.

Na NotreDame, o resultado do período ficou em R$ 240 milhões e 13,4%, respectivamente. Mas a desconfiança acabou rapidamente. Desde o IPO, as ações da companhia subiram mais de 30%. “Eles estão cumprindo todas as promessas feitas na abertura de capital. Havia certa ansiedade em relação ao crescimento e à rentabilidade, mas estão entregando o que o mercado desejava”, diz Thiago Macruz, analista de investimentos do Itaú BBA. Ele observa que as ações subiram muito depois da compra da Greenline, o que foi visto como um movimento estratégico para evitar a competição. “Se a Hapvida quiser entrar no mercado de São Paulo, será muito complicado e precisará acontecer por crescimento orgânico.”

O investidor ficou satisfeito com o posicionamento que evita a pressão da chegada de um competidor direto. Mas também percebe outros pontos positivos na estratégia geral. “A NotreDame está sabendo contornar a crise econômica, que fez as pessoas perderem os seus planos de saúde, e mostrou um bom posicionamento nos mercados paulista e carioca, onde está a maior atividade corporativa”, afirma Bruno Madruga, sócio da Monte Bravo Investimentos. Os planos de saúde do grupo estão focados no mercado corporativo (apenas 3% deles são individuais), que são os preferidos das operadoras. Além de evitar o reajuste controlado de preços por parte da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), garantem uma média etária menor. A taxa média de clientes do setor com idade acima de 60 anos, que costuma utilizar mais consultas, exames e cirurgias, fica em 13%. Já na NotreDame, está abaixo de 5%. Isso significa um nível menor de uso dos serviços e custos inferiores de operação. “As empresas que trabalham com tíquete médio menor não sentiram a queda do número de beneficiários”, diz Marcos Novais, economista-chefe da Abramge, associação dos planos de saúde.

Desde o início da crise econômica, uma das grandes preocupações do setor de saúde são os antigos clientes que perderam empregos formais e, com isso, também os seus planos. O segmento superou 50 milhões de beneficiários por apenas um ano, em 2015. Desde então, 3 milhões de pessoas deixaram o sistema. Em receita, o segmento seguiu crescendo, atingindo R$ 196 bilhões de faturamento em 2017, o que coloca o Brasil atrás apenas dos EUA. Mas a maior parte desse valor serviu apenas para repassar a inflação médica, que avança acima de 10% ao ano. “O ganho de escala é salutar”, afirma Novais. “Por isso, é importante a consolidação do mercado.” Segundo a associação, existem 730 operadoras de planos médicos que possuem clientes (algumas detêm o registro na ANS mas não estão operando), e outras 300 voltadas apenas a planos odontológicos. De todas essas, as mais propensas a sobreviverem ou serem adquiridas são aquelas que buscam estratégias de ampliação de margem de rentabilidade, que, na média do setor, costuma ser baixa, em torno de 2%.

A mais testada e aprovada dessas estratégias é a verticalização. Ela consiste em ter uma rede própria de hospitais e clínicas, para realizar consultas e internações dentro de casa, impondo maior controle de custos e evitando tratamentos e cirurgias desnecessários. O setor estima haver uma perda de R$ 25 bilhões em fraudes na saúde, diz Machado. A Amil foi uma das pioneiras em buscar uma atuação verticalizada. A Hapvida e a NotreDame também seguiram a cartilha com afinco. Muitas das aquisições recentes do grupo comandado por Machado foram de hospitais, como o Cruzeiro do Sul, o São Bernardo e o Samcil. “A verticalização parece ser, de fato, uma forma eficiente de controle de sinistros”, afirma Macruz, do Itaú BBA. “O maior custo dos planos de saúde está nas internações, por isso faz sentido começar esse esforço pelos hospitais próprios. Depois, numa segunda posição, mais remota, estão os gastos com exames.” Nesse segundo ponto, fica fácil explicar a criação da marca NotreLabs, anunciada na semana passada.

O objetivo é utilizar melhor um recurso que foi adquirido em meio à compra de tantas empresas. Quando a NotreDame adquiriu o Santamália Saúde, em 2015, e o Cruzeiro do Sul, em 2018, trouxe no pacote laboratórios de diagnósticos. O mesmo acontece com a aquisição recente do Greenline. A rede NotreLabs nasce com 20 pontos. Mas, considerando a existência de 18 hospitais e outros 90 centros clínicos e prontos-socorros na empresa, o crescimento deve acontecer de forma rápida. “A ideia agora é utilizar a capacidade de 500 mil análises por mês desses laboratórios para atender nossos beneficiários de planos de saúde”, diz Machado. “Para a abertura dos pontos de coleta dentro da rede própria, o investimento é marginal.” Dessa forma, o caixa de R$ 1,2 bilhão do grupo poderá ser utilizado para aquilo a que parece destinado: comprar mais empresas. Leia mais em istoedinheiro 28/09/2018





O plano B da Bupa

$
0
0
Companhia britânica saúde, dona da Care Plus, avalia fazer aquisições e entrar no segmento de planos individuais para avançar no País

Moses Dodo: “Estamos estudando todas as possibilidades para crescer”  Hugo Cilo

Maior seguradora de saúde do Reino Unido, a Bupa parece ter chegado à conclusão que demorou demais para entrar no Brasil. A companhia, com receita global de US$ 12 bilhões e mais de 7 milhões de clientes, estreou por aqui em dezembro de 2016, ao adquirir uma das maiores no segmento premium, a Care Plus. Em seu primeiro ano de operação, faturou R$ 800 milhões e registrou crescimento de 17% sobre o período anterior, o melhor desempenho entre todas as operações da companhia no mundo.

“Achamos que a crise poderia nos afetar nos primeiros anos, mas percebemos que foi totalmente o oposto”, disse à DINHEIRO o diretor-geral da Bupa na América Latina, o marroquino Moses Dodo, durante uma visita a São Paulo. Na ocasião, anunciou o novo CEO Luiz Camargo no lugar de Roberto Laganá, fundador da Care Plus, em 1971. “O segmento ‘premium’ de saúde está descolado do restante da economia e se expandindo como nunca.” Para 2018, o crescimento deve repetir o resultado do ano passado.

O modelo de operação da Care Plus, voltado exclusivamente a planos corporativos, não foi alterado pela Bupa. Com 100 mil pessoas seguradas e uma carteira de 500 empresas no Brasil, a empresa conseguiu garantir um valor médio de R$ 8 mil por mês por pessoa, em sua grande maioria executivos de companhias dispostas a desembolsar esse valor para reter seus talentos. “Um plano de saúde com qualidade de excelência e plena cobertura internacional se tornou ferramenta de retenção em empresas do mercado financeiros, de tecnologia e grandes escritórios de advocacia”, afirma Dodo.

Os planos de expansão da empresa, no entanto, podem incluir aquisições e a abertura para venda de planos individuais, o carro-chefe da Bupa em todo o mundo. “Como o Brasil e o México são pontos-chave para nosso desenvolvimento na América Latina, estamos estudando todas as possibilidades para crescer, inclusive aquisições e ampliação do nosso portfólio de produtos com planos individuais, que fazem parte do nosso DNA.” A decisão colocaria a companhia em um mercado que, atualmente, é evitado por suas principais concorrentes, como a Omint e a One Health, da Amil.

O mercado de planos de saúde de primeira linha sofreu menos do que o restante do setor de saúde porque não passou pelo processo de downgrade nem pela fuga de clientes que buscaram economizar na crise. “O setor se retraiu porque está mais conectado à situação econômica do País e ao mercado de trabalho”, disse Sandro Leal, superintendente de Regulação da Federação Nacional de Saúde (FenaSaúde).

As estatísticas endossam essa afirmação. O número de brasileiros com planos de saúde registrou queda por três anos consecutivos. No ano passado, 281,6 mil pessoas deixaram de ter acesso à saúde privada, de acordo com dados Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Em três anos, houve redução de 3,1 milhões de usuários. A velocidade dessa retração, no entanto, caiu significativamente. Em 2016, o setor havia registrado perda de 1,6 milhão de consumidores. Leia mais em istoedinheiro 28/09/2018

Novi vê crédito imobiliário subir 30% após fusão com Barigui

$
0
0
A Novi Soluções Financeiras, especializada em crédito com garantia de imóvel, registrou um aumento de 30% no volume de crédito originado entre junho e setembro, após a fusão com a Barigui Promotora de Crédito (...) Leia mais estadão 28/09/2018
Viewing all 20082 articles
Browse latest View live